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A crise energética no Brasil sempre foi um ponto de atenção dos governantes. Sendo grandemente influenciada pelos fatores ambientais, esse tema sempre gerou preocupação nas vidas dos brasileiros.

Sejam riscos de apagões ou alta nos valores da conta de luz, a população fica sempre apreensiva quanto à crise energética no Brasil. Principalmente nos períodos mais quentes e de seca.

Mas o que será que causa a crise energética no Brasil? E por que todos os anos a população é afetada por esse problema? É sobre isso que falaremos no artigo de hoje. Boa leitura! 

 

Uma retrospectiva da crise energética no Brasil

O que se entende por crise energética é quando a energia gerada não é suficiente para atender toda a população, gerando o risco de interrupções do fornecimento.

Fazendo uma retrospectiva desse problema, vamos lembrar que em 2001 ocorreu uma das maiores crises energéticas do Brasil. Entre julho de 2001 e 19 de fevereiro de 2002, a população teve que se adequar às novas regras de economia e consumo de energia. 

Além da ameaça iminente de apagões, as residências tiveram que limitar seu consumo a 320 kWh. Caso ultrapassasse este valor, a conta de luz teria um acréscimo de 50% sobre o excesso, funcionando como uma multa.

Em agosto desse mesmo ano, a tarifa de energia foi reajustada em 16%, gerando uma reação em cadeia no aumento da conta de luz que reverbera até hoje.

Quando chegamos em 2015, houveram os mesmos problemas de 2001: reservatórios com níveis bem abaixo do esperado, considerados a maior baixa da história. 

Foi nessa época que foram implantadas as chamadas bandeiras tarifárias. Como as distribuidoras tiveram que adquirir energia com valor mais elevado das termelétricas, o consumidor passou a pagar sua conta de luz de acordo com a bandeira tarifária. O resultado foi contas de energia muito mais caras.

Um fator preocupante é que em 2021 vivemos novamente uma crise energética em 2021. Com a iminência de uma escassez hídrica, mais uma vez será necessário recorrer às usinas termelétricas e quem pagará a conta é o consumidor.

Mediante esse cenário, mais uma vez a população pergunta quais são as causas da crise energética no Brasil. Então continue sua leitura para descobrir ao longo deste artigo.

Quais as principais causas da crise energética no Brasil?

Infelizmente, o Brasil ainda é dependente da matriz hidráulica, necessitando de água para gerar energia pelas hidrelétricas. Essa dependência está ligada diretamente com as diversidades naturais, sendo a principal a escassez de chuvas.

De acordo com a ONS (Operador Nacional do Sistema), a falta de chuvas impactam, principalmente, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Até o início de setembro, essas estações hidrelétricas operam com 20,66% da capacidade. Esse é um nível considerado baixo para a geração de energia.

A região Sul possui um volume de 26,47%. Já a região Nordeste opera com 48,53% e 69,44%. Somente a região Norte que trabalha acima da capacidade de água ideal, com 60%.

As queimadas e o desmatamento também contribuem para a crise energética no Brasil. Isso porque a circulação atmosférica sofre impacto, diminuindo a transferência de umidade da Amazônia para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Algumas mudanças climáticas também contribuem para abaixar o índice de chuvas no Sudeste e Sul, que concentram reservatórios de grande importância.

Além da falta de chuva e condições climáticas, outro fator que influencia na crise energética do Brasil é o mau planejamento dos governantes em um problema que é recorrente. Com base nas crises de 2001 e 2015, falta ao governo mais atenção e atuação na questão energética do país.

Investimentos em novas tecnologias e métodos para gerar energia, além das hidrelétricas, seriam ações fundamentais para ter alternativas de fornecimento da eletricidade à população, que não seria impactada com o alto custo das tarifas.

 

Impactos da crise energética do Brasil na economia

O aumento agressivo dos custos de energia elétrica é um dos principais pontos de impacto na economia. Tanto para residências como para indústrias e estabelecimentos comerciais, pagar mais caro pela energia aumenta a inflação.

A produção industrial também está comprometida com a crise energética no Brasil. Com as atividades reduzidas, alta dos custos de produção, muitas indústrias tomam por opção o corte de pessoal, gerando desemprego.

Investimentos estrangeiros no país também são reduzidos mediante uma crise energética. Entende-se que o Brasil é um país frágil no que tange a produção de energia, desencorajando investidores.

Com o aumento das contas de energia, a população passa a consumir menos produtos de outros setores, comprometendo o giro da economia na totalidade.

 

O que fazer para conter a crise energética no Brasil?

Atualmente, para driblar a crise energética no Brasil, o governo opta pela compra de energia termelétricas, mas como vimos anteriormente, isso reflete nas despesas do consumidor. 

O Ministério de Minas e Energia está trabalhando desde setembro de 2021 com o chamado racionamento voluntário. Quem gerar economia de 10% até 31 de dezembro de 2021, receberá bônus de até R$ 50,00 na conta de janeiro de 2022.

 

Campanhas de conscientização sobre a economia de energia também são adotadas para minimizar os impactos da crise energética no Brasil.

Enquanto o governo ainda estuda medidas e investimentos em novas fontes de energia, cada um pode fazer sua parte para garantir a economia de eletricidade e ter redução nas contas de luz.

Com os avanços tecnológicos, o número de equipamentos e aparelhos elétricos em residências, indústrias e empresas diversas têm duplicado. Por isso, vale a pena mudar alguns hábitos para contribuir para a economia de energia e ter mais leveza no custo de consumo.

Algumas medidas básicas contribuem para a economia de energia, como:

  • Revisão periódica das instalações elétricas para identificar vazão de energia.
  • Adquirir eletrodomésticos com Selo Procel, que consomem menos energia.
  • Manter equipamentos desligados quando não estiverem em uso.
  • Cuidados com o uso do chuveiro elétrico e ar-condicionado.
  • Realizar manutenção periódica de equipamentos que podem estar consumindo mais energia do que o necessário.
  • Utilizar preferencialmente lâmpadas de LED.
  • No caso de empresas, utilizar sensores de presença para que a luz seja acionada somente com alguém no recinto.
  • Cuidados na utilização e abertura de geladeiras, dentre outros.

Apesar da crise energética do Brasil parecer estar longe de ter solução, cada um pode contribuir para a economia de energia. Medidas como as citadas acima são fáceis de serem adotadas e independem das decisões do governo ou investimentos nesse setor. 

Utilizar medidas simples de energia não só favorece o consumo de energia consciente, mas também os custos com a conta de eletricidade. Em meio a uma nova crise energética no Brasil, ter valores acessíveis para o consumo de energia é uma grande vantagem. E seu orçamento vai agradecer.

 

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