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Com as preocupações em relação às mudanças climáticas e os impactos ambientais, surgiram os 3Ds da energia elétrica.

A proposta desse movimento é inovar as formas de produção de energia relacionada com a natureza, visando o uso de fontes renováveis.

Neste artigo você saberá mais sobre os 3Ds da energia elétrica e como eles impactam na transformação desse setor. 

Boa leitura!

 

O que são os 3Ds da energia elétrica?

 

Os 3Ds da energia estão diretamente ligados ao processo de energia renovável, visando soluções eficientes e sustentáveis.

Podemos defini-los como pilares para a transformação no setor energético, que já trabalha com o foco na redução dos impactos ambientais.

O objetivo principal dos 3Ds da energia é criar uma matriz energética sustentável, renovável e que esteja de acordo com as necessidades conscientes no uso dos recursos naturais.

Os 3Ds da energia são divididos em três pilares, estes consistem na descarbonização, descentralização e digitalização. 

Veja mais sobre cada um deles a seguir.

 

Descarbonização

 

A matriz energética atual é produzida majoritariamente por combustíveis fósseis. Esse tipo de produção foi incentivado pela Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, e tinha como base o crescimento industrial,  além das cidades que demandam maior consumo de energia.

Mesmo com as evoluções tecnológicas, a matriz energética ainda utiliza esse tipo de combustível para se manter.

Combustíveis fósseis são os que mais cooperam para o aumento do aquecimento global, e atualmente é uma das maiores preocupações do mundo. 

A queima desses combustíveis libera o gás carbônico, que ocasiona o chamado efeito estufa, que têm causado o aquecimento do planeta. Considerando esses impactos, a descarbonização é uma das medidas tomadas para transformar o setor de energia. 

O intuito dessa iniciativa é orientar as indústrias a utilizarem outras alternativas em relação aos combustíveis fósseis, optando por materiais mais limpos e sustentáveis.

Uma das medidas adotadas para a redução da emissão de carbono na atmosfera foram os créditos de carbono, conceito criado em 1997 no acordo ambiental do Protocolo de Kyoto.

Os créditos de carbono consistem em uma moeda para a indústria, onde uma tonelada de carbono que deixou de ser produzida equivale a um crédito.

Além das empresas receberem um certificado de sustentabilidade, os créditos de carbono podem ser negociados para favorecer a empresa certificada.

Medidas como essa fazem parte do conceito de descarbonização, que visa formas alternativas para a geração de energia sem impactos ao meio ambiente.

 

Descentralização

 

A descentralização também é outro fator importante para a definição de estratégias para a geração de energia com mínimo de prejuízos ao meio ambiente.

A proposta desse conceito é relacionada com a produção de energia de maneira mais eficiente e com maior flexibilidade, saindo dos padrões de da geração de energia centralizada.

Dessa forma, é possível que geradoras de energia pequenas e independentes façam parte da matriz energética, substituindo aos poucos as usinas de grande porte que utilizam combustíveis fósseis para gerar energia.

Atualmente existem localidades que já utilizam energia elétrica provida de pequenos geradores que produzem energia limpa. Essa energia é capaz de atender residências e até indústrias.

A descentralização também contribui para o crescimento do mercado livre de energia, já que é possível optar pelo uso de energia limpa e ainda economizar nos custos.

 

Digitalização

 

A digitalização é o último dos 3Ds da energia elétrica. Sua proposta é utilizar tecnologia para aumentar a eficiência da produção de energia.

Recursos como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Inteligência Artificial, dentre outras, são aplicados para produção e controle de energia.

Hoje já é possível utilizar sistemas de controle e alarme para monitorar constantemente o consumo de energia.

Para uma indústria, a digitalização permite a identificação de pontos que contribuem para aumentar o consumo de energia e tratá-los de maneira eficaz, aumentando a eficiência energética da empresa.

Para o setor fabril, trabalhar com a digitalização garante uma operação mais sustentável e econômica em relação ao consumo de energia.

 

Os impactos dos 3Ds da energia elétrica

 

Além de ser um serviço essencial para a produção industrial e manutenção do dia a dia da população, a energia elétrica também gera preocupações sobre a forma como é gerada.

Especialmente no Brasil, que parte da matriz energética é formada pelas hidrelétricas, períodos de escassez que geram crises hídricas impactam não só a economia, como também o consumidor.

Dentro desse contexto, os 3Ds da energia elétrica trazem a proposta de fontes de energia mais limpas e renováveis.

Um exemplo é o uso de energia solar. Gerada a partir de um recurso renovável, a luz solar, esse tipo de energia é destaque dentre os meios de produção de energia limpa. 

Isso vai de encontro ao método ESG (Ambiental, Social e Governança), que prevê um conjunto de práticas que envolve uma gestão voltada para o bem comum de todos os envolvidos, incluindo a geração sustentável de energia elétrica.

Muito mais do que uma preocupação ambiental, os 3Ds da energia elétrica garantem um fortalecimento da imagem da empresa, que pode estabelecer relações de negócios mais promissoras e aumentar sua competitividade no mercado, justamente pelo posicionamento sustentável.

Apesar do Brasil ser um dos pioneiros nos 3Ds da energia, ainda há muito a ser feito para que todas as indústrias trabalhem dentro desse propósito.

Esperamos que haja mais incentivo do governo através de políticas públicas para estabelecer um sistema de energia mais eficiente e que corresponda a todas as expectativas dos 3D da energia elétrica.

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Até a próxima!